sábado, 13 de dezembro de 2008

Produtividade VS cabresto

Sério, ando com fobia de trabalhar. Pois é, pensava estar livre delas, das fobias. Mas estão voltando.

Fobia de trabalhar porque, bem, apenas a expectativa de poder ser demitida por QUALQUER motivo me assusta. Até por não irem com minha cara. Sério, passei por uma experiência terrível com meu primeiro emprego "de fato": me perseguiram após saber que eu falava inglês fluente.

Vão tomar no cu, porra! Pior que essa bosta ainda me acompanha como uma sombra após 2 anos, e apesar de eu não tomar mais remédio, ainda tenho um milhão de dedos quando a coisa refere-se a procurar local pra trabalhar. Até acostumar, até ver se os superiores são arrogantes e em que ponto são arrogantes... porra! Me sinto uma encabrestada dessa maneira.

Não falo de meu emprego atual. Mas eu queria fazer coisas diferentes tais como dar aula em universidade ou ainda em outras escolas no período noturno. Assim, nada demais. Queria apenas alçar novos vôos.

E de repente tudo que eu faço parece ser errado, tudo parece voltar à ferida de dois anos atrás: será que vão me odiar apenas por eu ser quem eu sou?? Será que eu jamais poderei largar a "segurança" de meu emprego atual e ir para algo diferente, mesmo que não saia daqui e tenha dois empregos? Será que puxa-saquice com um e outro sempre será mais importante do que produtividade, que era o que deveria importar em um ambiente de trabalho??

Puta que pariu pra isso tudo!! Só me vejo com as seguintes alternativas pra me livrar do medo de não ter sequer um emprego, já que as pessoas "cismam" em me odiar: ou abrir negócio próprio e mandar todos esses malcomidos (e falo dos exagerados da escola pública, os filhos da puta que querem te esquadrinhar em entrevista de emprego, etc) pra putíssima que os pariu, ou presto concurso público. Porque em concurso eu posso até trabalhar com os piores orcs da Terra-media (tá, lendo "Senhor dos Anéis" demais), mas não terei o fantasma da demissão me assolando. Afinal, exoneração é só quando tem coisa muuuito grave por trás né...

Isso numa porra de país onde um professor universitário que conheci foi demitido porque fazia doutorado... e ia ficar muito caro pra faculdade.

Muito pê da vida. Muito mesmo. Isso porque eu tava feliz até dezembro, mas novas escolhas me fizeram reviver na verdade a "neofobia" que ainda possuo.

:/

3 comentários:

Abuveopzi disse...

Infelizmente a maioria das empresas, sejam elas públicas, sejam elas privadas, não sabem tratar bem seus funcionários, não dão incentivos, não percebem que apesar de que com cursos avançados ele irá receber mais, ele também irá produzir muito mais, será muito mais útil. Na maioria dos casos não é gasto, é investimento.
Temos que pensar que na maioria dos casos o funcionário gera um lucro de pelo menos o dobro do que ele "custa", logo é lucrativo tê-lo como funcionário...
As pessoas precisam saber diferenciar gasto de investimento.
Se todos os professores de uma universidade forem doutores, e isso cair na boca do povo, o número de alunos interessados em estudar lá almentará, logo em universidades particulares isso é muito vantajoso, ele irá gerar mais do que custa, no caso de uma univercidade deve gerar umas 4 ou 5 vezes mais do que custa, e isso para mim se torna um investimento, um investimento muito do lucrativo.
As pessoas também precisam separar pessoal do profissional. Dane-se que a pessoa não vá com a cara de alguém. Se esse alguém dá um bom lucro deve ser mantido na empresa. Não quer olhar na cara dele não olhe, mas aproveite o lucro que ele dá a empresa.
Se um funcionário dá lucro, ele deve ser mantido na empresa, não importa se você vai com a cara dele ou não, se ele é mal caráter ou não, se ele é criminoso ou não.
Sendo honesto para com a empresa, e principalmente gerando lucro, ele deve ser aceito. Essa é a visão de um empresário que tem visão de negócios.
Se você fala inglês fluente, ótimo, usem essa sua habilidade para traduzir textos de ótima qualidade e com isso almentar ainda mais a qualidade da aula. Usem sua habilidade para estar entrando em contato com professores de outros países e se informando para depois informar seus alunos de como funciona aquele assunto discutido em outros países, qual a visão dos outros alunos de culturas diferentes diante de determinado assunto.
Eu quando tiver uma empresa, vou mais é querer que meus funcionários sejam cada vez mais "estudados", e mais, estarei contratando até pessoas que eu não vá com a cara, mas que eu saiba que me darão lucro. Demitir, só se a pessoa for um problema ou não mais estar gerando lucro, ou seja, custar mais, ou quase, o que custa, logo estar "segurando" os lucros da empresa.
Sei que essa visão é meio capitalista demais, e tende a enxergar mais o funcionário como um "cifrão" do que como uma pessoa, porém ao mesmo tempo evita preconceitos de qualquer tipo, já que o funcionário irá valer aquilo que gera para empresa, e não o que ele pensa, faz, veste...
Eu pretendo no futuro ser empresário, e irei procurar dar a minha empresa uma "cara" que seja uma mistura entre Google e Microsoft, claro, falo isso em postura, não estou dizendo que poderei oferecer a estrutura que elas oferecem, mas posso oferecer um ótimo ambiente de trabalho e muitos incentivos, com isso fazendo meus funcionários produzirem mais e darem valor ao emprego, não fazendo por onde serem demitidos...
O Google e a Microsoft dão à seus funcionários um ambiente de trabalho onde eles possuem uma série de liberdades e mordomias, basta procurar no Google sobre isso que existem matérias inclusive com fotos...
O que eles ganham com isso?
Os melhores profissionais do mundo (literalmente) estão trabalhando lá, e produzindo tanto que estas empresas estão ficando cada vez mais ricas, ao ponto de comprarem pelo menos 1 empresa pequena por semana, agregando serviços e funcionários.
E mais, essas empresas fazem questão de pagar um salário acima da média, em alguns cargos são os salários mais altos da área...
O que acontece? Funcionários felizes, logo produzindo mais...
O Google das 8 horas de serviço que um funcionário deve prestar por dia, 2 são para uso em projetos pessoais, ou seja, o Google pede para seus funcionários dedicarem 2 horas pagas por ele para que eles criem projetos pessoais (o Orkut é um exemplo de projeto pessoal). Elas hospedam o projeto e se for sucesso ainda compram.
A Microsoft incentiva sempre seus funcionários à estar fazendo cursos, não importa a área, desde que estejam aprendendo coisas novas. E mais, ela permite que seus desenvolvedores trabalhem 8 horas por dia nos horários que eles desejarem, e com as pausas que desejarem, ou seja, em um período de 24 horas eles precisam trabalhar 8 horas, não importa que tipo de horário eles irão montar.
Acho esse lance de horários muito importante. Existem pessoas que produzem bem mais pela noite, eu sou um exemplo, logo se eu for pago para trabalhar pela noite a empresa ganhará mais produtividade.
Roupas também são importantes, muita gente não consegue raciocinar direito sendo enforcado por uma gravata, eu por exemplo adoro ficar de cueca (sério rsrsrs), e é assim que eu penso melhor, só de cueca... Sei que em uma empresa isso é praticamente impossível, mas em um HomeOffice seria possível grande parte do tempo, e hoje em dia muitas empresas permitem que seus funcionários trabalhem direto de seus HomeOffices.
As pessoas deveriam ter pelo menos o direito de vestir suas roupas preferidas, pois isso influe diretamente no conforto delas, e sem conforto fica complicado até mesmo raciocinar, principalmente quando sufocados... Mulheres felizmente não sabem o que é um colarinho bem justo e uma gravata igualmente justa sufocando e agoniando kkkkkkkkkkkk, principalmente em dias de calor kkkkkkkkkkkk.
Por isso eu irei seguir os exemplos da Microsoft e do Google, que são exemplos de sucesso e procurar criar um ambiente de trabalho assim, claro, como falei, com suas devidas proporções estruturais, pois não são louco de pensar que tão cedo posso oferecer o mesmo que elas oferecem em estrutura, mas muito do que é feito por elas pode ser feito por qualquer outra empresa.
E mais, pretendo abrir uma empresa pois ninguém fica rico trabalhando para os outros, você gera 3000, 4000, 5000 mil reais de lucro para seu chefe e depois ganha 800 ou 1000 reais no máximo...
Você por exemplo, poderia abrir um cursinho de inglês com presos baixos, como por exemplo 60/80 reais, e apesar de parecer pouco por aluno, daria para tirar pelo menos o dobro de lucro liquido do que tira como professora de escola, logo sairia no lucro, já que além de tirar pelo menos o dobro líquido, ainda seria sua própria chefe, poderia usar roupas mais a sua cara, não teria medo de demissão, e pagando todos os impostos não teria medo de nada além da falência, que se souber administrar bem e fazer campanhas de marketing à medida da realidade atual da empresa, fica desafiante falir, desde com presos competitivos e um "boca à boca" que passe indicação de qualidade.
Hoje em dia existe a classificação "Micro Empresa" e mais, existe o chamado "Imposto Único" para essas micro empresas, logo eu acho que você poderia sim pensar na idéia de trabalhar para si mesma.
De início não precisa alugar algo grande, um imóvel com uma sala para recepção, 1 sala/quarto para sala de aula e 1 banheiro já seria um começo, bastava dar um "tapa" na fachada, colocar um letreiro e coisas do tipo e ficaria bom de início. Conheço um casual que fez isso e estão vivendo, não estão ricos, mas estão trabalhando para eles mesmos, sem medo de demissão, o lucro liquido é todo deles...
Eles procuram fazer panfletos, imãs de geladeira, calendários e distribuir em caixas de correios, com isso atraem alguns alunos, claro, a taxa de conversão não é grande, mas o custo em marketing é bem pequeno, logo se distribuirem 1000 anúncios e apenas 10/15 alunos aparecerem, já estão no lucro, já valeu a pena...
De início não seria fácil, seria desafiante, mas com o tempo iria ficar cada vez mais fácil "fechar turmas" com um bom número de alunos.
Claro, o ponto é muito importante, por isso compensa alugar um imóvel pequeno em um lugar movimentado (de preferência com ponto de ônibus próximo) do que um imóvel maior sem movimento no local.
Ter um site hoje em dia também é importante, e dá uma visão bem mais profissional à qualquer empresa.

PS: Desculpe o tamanho do texto, mas o assunto exige rsrsrs, e queria estar falando bem mais, mas estou em lan-house, logo o tempo é curto. Ah, e por isso não repare erros de Português rsrsrs...

PS2: Caso você se aventure em um empreendimento desses, desejo-lhe ótima sorte para já começar com lucros vantajosos. Não esqueça que é preciso ter um bom capital inicial para ser usado como "capital de giro" no início, onde pode acontecer de gastar mais do que ganha. Claro, isso seria por 2 ou 3 meses, logo nada tão assustador.

PS3: PQP, está muito calor onde estão kkkkkkkkkkkkkkk. Aqui em Cedro de São João (Sergipe) é um forno.

PS4: Espero te encontrar no MSN mais vezes para conversarmos hehehe, ainda que eu fale pouco, já que sou calado kkkkkkkkkkkkkkkk.

Abuveopzi disse...

Espero que você não me veja como um monstro capitalista depois do que falei no outro comentário kkkkkkkkk... Pelo menos minha forma de ver um funcionário DÁ à ele o direito de SER ELE MESMO, além é claro de estar GANHANDO BEM. Esperar um ótimo rendimento dele e procurar manter funcionários lucrativos é necessário, senão fecha a empresa e todos os pais de família ficam desempregados e sem dinheiro do leite das crianças. Se a empresa não gerar lucro, fecha e TODOS que trabalham nela ficam em uma situação nada agradável.
É preciso ter consciência de que temos que manter a empresa de portas abertas, pois delas não depende apenas nosso futuro, mas também o futuro de diversas famílias que possuem membros na nossa lista de funcionários.

PS: Sei que funcionário é um termo exclusivo para quem trabalha para o governo. Quem trabalha para uma empresa privada é "empregado", porém além do termo ter uma conotação meio pejorativa para as pessoas, o termo funcionário é usado à anos, e está na boca do povo já rsrsrs...

Pandora Lynn disse...

Pelo contrário, acho que assim você está sendo até mais humano que essas empresinhas toscas que se vê por aí.

Muitas vezes o puxa-saco acaba sendo mantido e é um medíocre. Já o que não puxa o saco porém é produtivo, até mesmo brilhante demais, é mandado embora ou perseguido.

Já fui em workshops que diziam: não contrate funcionários "bons demais"! Os funcionários-estrela.

E sabe o que eu acho? Despeito. Medo de ser superado! Porra, se eu trabalho com gente competente, tenho mais é que ficar feliz!!

E sabe do que mais? Ficam tanto se ligando em roupinha, cabelinho, etc, que se esquecem da produtividade. Pois os métodos deveriam ser obsoletos em face dos resultados! Dá certo? Não mexe, porra!

Por isso eu acho que quem trabalha em empresa estrita demais é "escravo" das metas e das regras.

E eu cheguei à conclusao de que não fui feita pra servir!!